Hoje (20) é comemorado do dia da consciência negra, e a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) mais uma vez faz relevante alerta aos cidadãos negros. Eles devem ter preocupação redobrada com a hipertensão arterial, já que constituem o grupo em que a doença é mais prevalente. Estatísticas registram diagnóstico médico maior entre mulheres negras (27,4%) do que entre homens negros (22,2%). Isso ocorre por fatores genéticos e ambientais, entre eles maior prevalência de obesidade e maior sensibilidade dessa parcela da população ao excesso de consumo de sódio.
Pressão alta é risco de desdobramentos seríssimos. Histórico familiar, sedentarismo, abuso do consumo de álcool, rotina estressante, excesso de peso e, principalmente, consumo excessivo de sal, são alguns dos motivos que causam a doença, que pode ocasionar derrame cerebral, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, infarto e até demência, sem falar que leva a óbito. Aliás, ela já é responsável por desencadear até 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos casos de ataque cardíaco registrados no País.
Entre os negros, os números são mais alarmantes: dados americanos mostram prevalência de hipertensão em 40% entre afrodescendentes. No Brasil, os estudos epidemiológicos revelam que a população negra tem 1,5 vezes mais prevalência que os brancos.
Fonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão